terça-feira, 4 de agosto de 2020

O que é um UM BOM CURSO DE MISSÕES?



Aos que desejam fazer missões existe a preocupação de saber se o curso é bom ou não. Mas, o que podemos dizer como bom curso de missões? O que é um bom curso de missões?

Em primeiro lugar devemos compreender o que vai te oferecer um curso. Aquele que busca autoridade missionário por fazer um curso de missões com certeza entrou por um caminho errado. Ninguém que faz missões faz por obter autoridade eclesiástica, ou por ser aceito por outros irmãos. 

O foco de missões não é você, mas as outras pessoas. O missionário está centrado nas outras pessoas que nele mesmo. Sua maior preocupação é servir pessoas no campo em que o Senhor lhe colocado que sua própria pessoa. Então, buscar um curso para obter autoridade é nosso primeiro caminho a descartar.

Desta forma, fica meu primeiro alerta: Tome muito cuidado com cursos que oferecem autoridade em missões.

Mas o que buscamos no curso de missões?

O curso missionário deve coletar informações, sintetizar essas informações e transmitir a você em um curto período de tempo. Mesmo que acredito que você como missionário deverá estudar sempre, aprender sempre, mas o curso deve oferecer a você o conhecimento suficiente para você se preparar, ir ao campo e enfrentar os primeiros momentos no campo de missões.

Tenho observado cursos que procuram transmitir o conhecimento bíblico que o aluno deveria aprender em sua própria igreja. Geralmente tais cursos são inchados, leva mais tempo e recurso para o seu término. 

O curso deve entregar o conhecimento quanto a missões que acrescentará o que o aluno já tem adquirido em sua igreja local. Lembre-se que a igreja local é o berço de missões e missionários nascem no em igrejas e não em cursos. Cursos aperfeiçoam aquele que deseja ir ao campo missionário

E para terminar podemos falar também que o curso poderá ser na vida do missionário apenas o start na vida de estudo em missões. Ou seja, o aluno inicia o aprendizado e é ensinado a continuar aprendendo, crescendo quanto a vida de missões de forma independendo do curso. Bons cursos formam constantes aprendizes de missões mesmo em campo missionário - aprender sempre!!

Nosso vídeo de hoje....

Em cada post eu procuro deixar um vídeo para o seu crescimento. Gravei um vlog às margens do rio Paraguai na região de fronteira com Bolívia e falei sobre o assunto e outros mais. Se você tiver interesse de assistir é só clicar no link abaixo.


 

domingo, 2 de agosto de 2020

Culto Online na Base de Apoio - Bolívia





Começamos nossos cultos online aqui em nossa Base de Apoio em março e achávamos que seria algo para um mês no máximo. Entramos em agosto e pelo visto vamos continuar até o final deste mês, pois já foi anunciado que até dia 31 deste mês de agosto estaremos de quarentena

Final de semana não é permitido veículo a não ser quem tem permissão por questão de saúde. Assim, não tem como os irmãos poderem vir a nossa Base de Apoio por falta de condução 

Muita gente ficou admirado em saber que temos nossos cultos na Base de Apoio. Sim, não estamos aqui para abrir uma igreja, mas fazer o trabalho de apoio a igreja local. Mas mesmo fazendo o trabalho de apoio, desenvolvendo um projeto específico nós temos que nos congregar. Desta forma, temos nossas reuniões aqui na Base de Apoio.

Normalmente realizamos no sábado o Estudo Bíblico e no domingo nosso culto de adoração. Não chamamos nenhum evangelista, pois evitamos qualquer tipo de problema com suas igrejas. 

Atualmente pelo online alguns irmãos sabendo que estamos fazendo culto e eles não tem onde congregar, pois suas igrejas não estão abertas eles tem nos buscado para participar do nosso culto online. São irmãos de várias regiões de Bolívia. Isso tem sido muito bom

Algo interessante que temos feito é que não temos utilizado apenas a Live, mas procuramos aplicação onde os irmãos podem participar também. Ou seja, não apenas eu e minha esposa estou falando, mas damos oportunidade aos irmãos que estão em outras regiões. Para isso o aplicativo Google Meet tem nos servido bastante

Temos tido prejuízo? Claro que não! A consciência em cada irmão que o congregar, compartilhar uma Palavra, orar pelos enfermos, apresentar pedidos de oração e etc é mais importante que um lugar físico tem ajudado muito. E aqui estamos a 14 anos fazendo culto em nossa casa não dando importância ao ambiente, mas a comunhão 

Em uma casa já vários vizinhos entregaram suas vidas a Cristo Jesus. Esta semana pediram bíblias e nós já enviamos como seis bíblias para entregar aos novos convertidos. Isso é muito importante

Bem, não nos alegramos por fazer culto pela internet, pois queríamos está juntos com os irmãos. Mas nos alegramos, pois mesmo sem poder nos juntar estamos unidos em um mesmo propósito adorando ao Senhor e fazendo a vontade do Mestre

Como eu disse acima, gravei o culto do dia 21 de junho e coloquei em nosso canal. Vou procurar postar aos domingos nossos cultos online e você esta convidado a acompanhar os melhores momentos do culto. 

Hoje temos Santa Ceia e é nossa 5 Santa Ceia online. Seguimos em frente fazendo a Obra do Senhor

Pastor Peniel Dourado


sábado, 11 de julho de 2020

Morre aos 88 anos Morris Cerullo


Faleceu Morris Cerullo aos 88 anos de idade. Deixo aqui um dos livros que impactou minha vida desde minha adolescência. Eu tinha uns 16 anos de idade quando sobre uma carroça na região do Kuatiá, fronteira entre Brasil e Paraguai, onde fazíamos culto e orávamos pelo povo senti uma profunda necessidade de aprender mais sobre a cura divina.

 Sobre aquela carroça eu orei ao Senhor pedindo mais conhecimento sobre o assunto. Quando retornei a minha casa na cidade de Pedro Juan Caballero, Paraguai, senti um forte desejo de procurar um livro. Eu não sabia o que procurava, que livro deveria ler, mas sentia que deveria achar algo e sabia que era o Senhor me impulsionando a procurar um determinado livro.

 Então achei este livro Productores de Proebas em espanhol escrito pelo pastor Cerullo. Comecei a ler o livro, acompanhar os textos bíblicos, os testemunhos e vi Deus respondendo minha oração feita sobre a carroça. Eu li este livro pelo menos umas três vezes naquela ocasião.

 Na época eu tinha em mente em buscar o dom de cura para curar e o impacto que tive é que Deus continua operando seus dons, mas qualquer servo de Deus pode impor as mãos para curar. Qualquer servo de Deus pode repreender a enfermidade para curar.

 Comecei orando por mim mesmo. E lembro de um ferimento no meu pé que demorava sarar, pois ao colocar o sapato não ajudava muito. Repreendi aquela enfermidade e a ferida no outro dia estava seca e em três dias desapareceu. Lembro de orar por um homem que tinhas suas pernas inchadas e Deus curou. Pessoas com câncer, problemas de estômago e etc.

 O pastor Cerullo não trouxe uma "nova revelação", mas enfatizou que nós podemos impor as mãos e curar, nós temos autoridade no Nome de Jesus e onde o nome é invocado há poder.

 Minha família foi testemunha das grandes campanhas que o pastor Cerullo fazia desde os EUA aos estádios cheios no Brasil. O Espírito de Deus usava em revelação apontando pessoas específicas entre a multidão revelando enfermidades específicas. O detalhe era que as pessoas estavam no Brasil e o pastor Cerullo nos Estados Unidos. Era muita gente curada de muitas enfermidades, cegos, aleijados e etc.

 Bem, hoje só podemos continuar clamando ao Senhor para que levante homens que sejam usados com poder.

 E neste momento também oração é que o Espírito Santo derrame consolo aos corações de família e amigos próximo.

CAUSA DO FALECIMENTO

Segundo a página oficial do ministério www.facebook.com/officialmorriscerullo o pastor estava hospitalizado tratando de uma pneumonia severa.

Pastor Peniel n Dourado


quarta-feira, 8 de julho de 2020

Evangelismo no El Alto, Bolívia / Julho 2020



Todos os dias recebo fotos dos trabalhos dos evangelistas de norte a sul de Bolívia. Nós fazemos o apoio com os materiais e eles enviam informações do trabalho feito

Esta foto foi enviada por evangelistas que apoiamos na cidade do El Alto em Bolívia.

El Alto é uma cidade vizinha a La Paz na parte alta. La Paz esta em declive onde a parte mais baixa esta a 2800 metros de altitude a cima do nível do mar (bairros nobres) e a parte alta fica a quase 3000 metros de altitude (bairros mais pobres). Ao lado temos El Alto que esta a 3700 metros de altitude a cima do nível do mar

Quase que diariamente recebi informações dos trabalhos realizados por evangelistas nesses lugares. Realmente é um gozo indescritível.

Abaixo vou deixar um vídeo de 3 anos atras quando chegou na cidade de La Paz 4225 caixas com literatura em espanhol, quechua e aymara. 

Recebemos imediatamente 1000 caixas para o projeto e tivemos que selecionar. Posso dizer que é uma verdadeira tortura você trabalhar a 3700 metros de altitude. Eu quase desmaio por falta de ar

Posteriormente voltamos várias vezes para receber mais dos materiais que estavam no depósito de uma igreja. Todo o material já chegou nas mãos do povo


sábado, 4 de julho de 2020

Ainda sem transporte em Santa Cruz l Vlog Missões



Ontem recebi um audio de uma irmão que mora na região satélite de Santa Cruz. Deus tem colocado no coração dele a muitos anos o trabalho em feiras

Quando comecei a dar os materiais evangelístico ainda estava morando na região norte de Bolívia. Os fretes para lá são caríssimos e nossa luta era encontrar um pastor, missionário, um irmão que fosse para a região e que levasse os materiais

Ontem eu conversando com minha esposa Mina lembrávamos que temos mais de 3 anos enviando materiais para os irmãos da região norte e Deus sempre abrindo portas

Mas, agora este irmão vive em uma urbanização periférica de Santa Cruz e não esta podendo ir aos mercados. Ele me enviou um audio dizendo que esta fazendo o trabalho na região, mas estava alegre porque possivelmente segunda feira volte os ônibus aqui em Santa Cruz

Abaixo deixo o link de um vlog postado hoje onde eu mostro um pouco meu bairro e falo sobre o transporte aqui em Santa Cruz de la Sierra

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Notícias do campo missionário em Bolívia



Continuamos fazendo o apoio aos evangelistas em Bolívia. Os Pontos de Apoio em diferentes regiões da cidade tem dado muito certo tendo em vista que não temos ainda veículo para andar por Santa Cruz de la Sierra.

Com a dificuldade dos microônibus para circular na cidade e menos gente nos mercados os evangelistas estão trabalhando muito mais em seus próprios bairros, realizando o trabalho casa por casa.

Uma observação que tenho feito nesses quatro meses de quarentena é que grupos que faziam um trabalho com um foco no objetivo de trazer pessoas à igreja pararam. Todos eles estão parados desde março deste ano e não existe nenhuma precisão para voltar as atividades

Já os grupos e evangelistas individuais que não tem como ponto central o alvo de trazer pessoas a suas igrejas não pararam e atualmente são os guerreiros que temos em toda Bolívia 




Atualmente os evangelistas não podem sair juntos às feiras pela cidade e outras províncias, mas cada um continua fazendo o trabalho em suas regiões. Isso tem sido muito bom.

Algum tempo atras faltou material para um evangelistas aqui em Santa Cruz de la Sierr. Ele conseguiu uma bicicleta pequena e veio buscar aqui em nossa Base de Apoio. Na metade do caminho o pneu furou e Marcos teve que empurrar a bicicleta até nossa base de apoio e retornou os 17 km a pé empurrando a bicicleta

Quando esteve aqui em nossa casa contou vários testemunhos, falou de milagres na provisão e etc. Sem nenhuma reclamação, apenas agradecido pelos materiais e feliz com o mover de Deus em sua vida

Bem, já não é de hoje que focamos nesses guerreiros e esta quarentena está nos mostrando que devemos dar maior atenção, prioridade em atender a esses que não param por nada, mas têm o coração aguerrido por ganhar almas

SOBRE OS VÍDEOS NO CANAL
Continuamos com nossos vídeos Missões 3 Minutos. Quase todos os dias estamos com um vídeo novo sobre missões trazendo um detalhe mais em três minutos sobre o que é fazer missões

Abaixo vou deixar o link do vídeo postado hoje


Você pode nos ajudar compartilhando. Lembre de alguém que você conheça e que também ame missões e apresente nosso canal. Nosso alvo é transmitir o conhecimento prático da vida em missões

Pastor Peniel N Dourado

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Campo missionário difícil de trabalhar


"Pastor, onde você está trabalhando é um lugar difícil de pregar o evangelho? As pessoas se convertem ou não". Este é uma pergunta bem comum de quem está se preparando para ir ao campo de missões. Podemos dizer que todos os campos de  missões são difíceis e não podemos ignorar que exitem lugares com o grau de dificuldade e oposições maiores que outros. 

Aprendemos que quanto maior a distância cultural maior a dificuldade. Também quanto maior o nível de perseguição, mesmo estando em um ambiente de cultura parecida, também o trabalho missionário vai ter dificuldades. Você pode fazer missões em regiões da Bolívia onde a cultura é bem diferente do Brasil, mas não existe oposição ao evangelho. Enquanto que regiões no nordeste do Brasil, colônias no interior do Paraguai onde o catolicismo predomina em muitos lugares a pregação do evangelho é proibida. Certamente você terá grandes problemas mesmo estando em uma região em que a cultura não é tão diferente.

Assim, é importante pesar este dois pontos: Distância cultural e perseguição para você chegar uma conclusão sobre a dificuldade que você terá no campo de missões.

Em cada post eu deixo um vídeo para que você possa crescer no aprendizado no assunto que estamos trazendo. Neste vídeo eu vou falar um pouco mais sobre distância cultural para que você possa compreender mais este termo e levar em consideração quando estiver indo ao campo de missões. Sei que quando tratamos de dificuldade é pensado sobre oposição da perseguição, mas a diferença cultural é uma grande barreira também.

Além do vídeo vou colocar um link para você fazer o cadastro do seu e-mail e receber semanalmente (toda segunda feira) nossos e-mails sobre a vida prática em missões. Os links deixo abaixo



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Pastor Peniel N. Dourado

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Quando o evangelismo não dá resultado?


QUANDO O EVANGELISMO NÃO TEM RESULTADO?

Você já esteve em uma atividade durante horas e no final fez esta pergunta: “Teve resultado?” Acredito que todo aquele que se empenha a levar o Evangelho de forma constante em ruas, praças, mercados, hospitais e outros já chegou a fazer esta pergunta.

Nós queremos um resultado. Nós queremos chegar em algum lugar. Nós queremos chegar em um determinado ponto e dizer para nós mesmo que não caminhamos atoa. Queremos dizer que valeu a pena.

Neste vídeo abordamos este assunto; e no final eu vou dizer qual é a única forma do evangelismo não ter resultado. Assista e eu vou esperar o seu comentário

 

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Pastor Peniel N. Dourado

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Dicas importantes para o evangelismo de rua


DICAS IMPORTANTES PARA O EVANGELISMO

O serviço evangelístico usando a literatura é um trabalho bem simples, mas não deixa de ser importante. Para um bom desempenho do serviço é preciso trabalhar sob o mover do Espírito de Deus.

Editamos um vídeo mostrando um pouco do trabalho que realizamos e damos algumas orientações que certamente vão ajudar muito o desenvolvimento do trabalho evangelístico.

Esperamos que este vídeo possa te ajudar no importante trabalho evangelístico que você realiza. E se foi de ajuda, por favor, ajude-nos compartilhando. Você poderá deixar uma mensagem com perguntas ou sugestão, assim poderemos formular outros vídeos com base em suas perguntas e sugestões.

 

 

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Pastor Peniel N. Dourado

domingo, 21 de junho de 2020

EVANGELISMO EM LEQUEPALCA / BOLÍVIA MISSÃO


EVANGELISMO NA REGIÃO DOS ANDES DE BOLÍVIA

A cidade de Lequepalca está a uma hora da cidade de Oruro, Bolívia. Nós não tínhamos ainda ideia que estaríamos trabalhando com Pontos de Apoio aqui em Bolívia, mas o Senhor nos levou a dar o primeiro passo em direção a levantar o primeiro Ponto de Apoio na cidade de Lequepalca.

No mês de setembro uma grande festa idólatra é realizada nesta cidade. Passávamos de ônibus pela região e o Senhor nos direcionou a realizar o trabalho na região pregando com nossos megafones e fazendo a distribuição da Palavra de Deus escrita

A região é conhecida por monumentos históricos e pelos sacrifícios religiosos. A idolatria é forte e pessoas de muitos povoados e até de outras regiões de Bolívia estavam presente. Neste dia, enquanto o missionário Gabriel Janeir pregava uma senhora se aproximou e disse que o escutava pregando no mercado Abasto de Santa Cruz de la Sierra. Foi muito bom ver esse testemunho

Neste vídeo mostramos rapidamente algumas imagens da região. Ore por esta região para que a Palavra de Deus seja derramada com poder e que muitas almas possam conhecer Jesus Cristo como seu único salvador

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Pastor Peniel N. Dourado

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Barreira cultural em Missões

Barreira cultural em missões l Peniel Dourado


Hoje temos mais um vídeo falando de missões em três minutos, mas antes vou colocar aqui em nosso blog um pouco mais de conteúdo falando sobre o importante assunto de Barreira Cultural em Missões.

Eu procurei um quadro que exemplificasse as barreiras culturais e achei um esquema interessante. A foto eu coloco logo

Barreira cultural em missões l Peniel Dourado

Aqui podemos compreender o que é pregar o evangelho para a mesma cultura, A para o AA e o que é anunciar o evangelho que esta na cultura B. Note que entre a cultura A e a cultura B existe um “muro” separando os dois grupos. Este “muro” é o que chamamos de barreira da cultura

Mas o que influência a cultura na pregação do evangelho? Bem, aos transmitir a mensagem haverá naturalmente um desvio na comunicação desfocando e desentendendo a mensagem transmitida

Não pense que isso aqui é estudo apenas de missionário e é coisa criada para dar volume em missiologia. Empresas que trabalham de forma internacional com culturas diferenciadas os seus executivos para obter êxito no negócio estudam muito as barreiras culturais na comunicação visando fazer um bom negócio. 

Quando falamos de cosmovisão em barreiras culturais citamos apenas uma das barreiras Aqui menciono outras: Formas de comunicação, formas linguísticas, normas de conduta, sistemas de valores, estrutura social e etc

Quer um exemplo daqui de Bolívia na ação do povo e o choque cultural? Eu vou citar alguns e você certamente “se chocará” somente lendo, imagina vivendo no dia a dia

É comum em Bolivia, principalmente no campo, você chega na casa e a mãe esta no centro rodeada pelos filhos. O pai, o homem da casa, esta na ponta ou atras escondido. Toda decisão de negócio e as decisões do que vão fazer no dia é tomada pela mulher. Por que isso? Porque aqui o sistema é matriarcal

Quer outro exemplo? Quando entramos no ônibus observamos um casal. A mulher é que paga a passagem, enquanto o homem passa reto para buscar um lugar para sentar. E se tiver apenas um lugar livre é bem provável ele continuar sentado e a mulher em pé

Vamos para mais um dentro da visão da formação da sociedade matriarcal? É comum você observar as meninas trabalhando duro nas feiras e mercados, enquanto o menino não faz absolutamente nada. Ou seja, a criação da mulher é para ser batalhadoras e guerreiras, enquanto que parece que não pensam muito quanto aos meninos

Quando se casam muitas vezes os dois vão lutando, mas a tendência é da mulher ter o controle financeiro: O dinheiro é na mão da mulher, a casa, o carro, os terrenos adquiridos e etc

É claro que estou errando em atribuir o sistema matriarcal à Bolívia, porque temos dentro da Bolívia muitos povos e o sistema matriarcal é mais forte entre os povos quechuas e aymaras. É importante observar a cultura dentro do aspecto étnico, pois de uma etnia para outros a visão muda muito

Mas, o que interfere tal visão matriarcal quanto a pregação do evangelho. Bem, não vou entrar aqui no assunto, mas existe as consequências e a solução seria o homem ser a cabeça da casa como diz a Palavra de Deus. 

E como vamos transmitIr este ensino bíblico? Primeiro, se você tiver em pleno choque cultural fazendo comparações com a sua cultura e a cultura nativa você certamente vai fazer tudo errado. 

E em segundo lugar você deve conhecer o máximo possível as diferenças, sabendo que Deus reconhece as etnias, é o Criador da diferença humana e nós como igreja fomos enviados às etnias para fazer discípulo, segundo Mateus 28:19. Ou seja, nós é que devemos nos preparar para transpor barreiras e ganhar almas para Cristo Jesus.

Como eu sempre faço em cada post eu vou colocar um vídeo logo abaixo falando um pouco sobre o assunto. 

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Um forte abraço e que o Senhor Jesus te abençoe poderosamente

Pastor Peniel Nogueira Dourado

terça-feira, 16 de junho de 2020

A imposição da cultura do missionário no Campo de Missões



Você acha que no campo de missões o trabalho é mil maravilhas e que todo mundo que está no campo missionário e leva o nome de missionário está fazendo um excelente trabalho? Com todo respeito, amor e com um profundo desejo de mudança eu quero compartilhar algumas experiências mostrando o quanto muitos que vão ao campo missionário sem nenhuma experiência e preparação são etnocêntrico e mais criam barreiras ao evangelho aos nativos.

É muito comum encontrarmos obreiros acreditando que a realidade brasileira é universal quanto ao evangelho, que a cultura brasileira e formato cultural brasileiro de adoração é o padrão para todos os povos. Por não ter o devido cuidado terminam falsificando o evangelho, pois transmitem um evangelho abrasileirado como se Deus agisse apenas apenas mediante o modo de ser brasileiro.

Amados, crescemos ouvindo que o Brasil é um celeiro de missionários e não estou aqui para dizer que não é, mas infelizmente os anos vão passando e cada dia mais geramos obreiros que vão ao campo sem nenhuma preparação e suas atitudes chega a ser repugnante. 

É muito comum encontrarmos missionários brasileiros chegando ao campo e no primeiro impacto com a cultura nativa fazem comparações sempre denegrindo a cultura anfitriã, desfazem e menosprezando. Quando ainda morava no Paraguai não esqueço de uma "missionária" aproximar de uma roda de tereré e dizer que aquela bebida não era de Deus, pois as pessoas passam o dia tomando tereré e certamente era vício. O interessante é que não pensava o mesmo do chimarrão dos gaúchos. Outro foi mais longe em dizer que o povo passava o dia comendo capim.

Encontrei missionário que mesmo vivendo muitos anos entre o povo paraguaio não falava nada em guarani nem mesmo para pedir um copo de água. Quando perguntei porque não buscava aprender ele me disse que não queria perder tempo aprendendo idioma de índio. Escrevo estas linhas envergonhado e entristecido. Sinceramente não posso dizer que essa gente servia o mesmo Deus que eu servia.  

Aqui em Bolívia eu vi homens e mulheres os quais foram enviados sem nenhuma preparação desfazer da comida do povo boliviano. Com certeza existe pratos em Bolívia que eu não gosto, pois não sou obrigado a gostar de tudo, mas eu não tenho direito de chegar na casa de um boliviano e desfazer de sua comida. Faço lembrar que em cada região de Bolívia tem sua comida típica e o alimento aqui em Bolívia é tratado com muito respeito. Ou seja, falar mal da comida é como falar mal da mãe daquele que fez a comida. 

E sobre alimento minha dica é a seguinte: Nunca faça comparações e não faça críticas, nem mesmo as famosas críticas construtivas. Ou você come calado, ou alogia. Se oferecerem para repetir preste bem a atenção como você vai dizer que não quer mais, pois muitas vezes dizer que não quer mais é o mesmo que dizer que não gostou. E você denotar que não gostou do alimento pode ser a última vez que você entra naquela casa e poderá fechar as portas até mesmo para outros missionários falarem de Jesus naquela família.   

Contei algumas experiências grotescas de alguns despreparados que vem ao campo de missões e, pasme, esses dizem que vêm para ganhar as vidas para Cristo. Agora, como vão fazer tamanha proeza? Quem assistiu a Live que participei do pastor Eziel José, missionário que trabalha no Paraguai, escutou o pastor contar de certo obreiro brasileiro ficar irritado com o povo porque falava guarani e ele não compreendia o idioma. 

A loucura do homem foi tanta que chegou ao ponto de proibir o povo falar guarani na igreja. Bem, ele teve sorte, pois bastava duas testemunhas paraguaias denunciar e ele com certeza estaria preso neste momento, pois no Paraguai é crime não permitir o povo falar seu idioma nativo  -  para assistir o Live clique aqui

Para terminar eu quero falar do que é pior em tudo isso: É a pregação do evangelho abrasileirado. As músicas são brasileiras, a liturgia deve ser idêntica a do Brasil ou da igreja que enviou o missionário, a roupa do povo deve ser igual do Brasil e etc. 

Neste ponto de roupa é gravíssimo principalmente em etnias em que o povo tem suas próprias vestimentas as quais são descentes, mas são vestimentas próprias da cultura. Podemos citar o povo quechua, aymara e os ayoreo de Bolívia. As três etnias tem roupas próprias.

Então é exposto por parte do "missionário" a proposta que se o povo quiser ser um povo avivado, animado e que tenha o acrescimento do Reino de Deus deve se vestir como os cristãos do Brasil. 

E se falarmos da música? Eu já vi pastor dizer que Deus só opera na congregação se canta os hinos da Harpa Cristã. O povo quechua e aymara de Bolívia têm seus próprios ritmos definidos os quais amam cantar. Para muita gente é custoso ter que cantar e usar outro ritmo, pois música é aquele ritmo que aprenderam desde pequeno.

Mas porque querem uma igreja aviva que o missionário diz que eles podem ser se submetem a abandonar sua própria cultura e abraçar a cultura musical trazida pelo missionário em nome de "ter mais de Deus". (Veja um vídeo do povo quechua cantando - clique aqui  )

Isso é uma verdadeira aberração e profunda falta de respeito. Em muitos lugares os serviços missionários são perseguidos pelo Ministério da Cultura não pelo Evangelho em si, mas muitas vezes pela tentativa de modificar a cultura do povo nativo aos moldes da cultura brasileira. 

Termino dizendo a você que se prepara para o campo de missões: Ame o povo, valorize o povo e pregue o Evangelho do Reino de Deus. Este evangelho cura qualquer cultura do pecado presente, mas ao mesmo tempo preserva aquilo que Deus reconhece que são as diferenças culturais, pois Deus é o Criador da diversidade humana, ELE é o Criador da cultura.

Abaixo vou deixar um vídeo que postei em nosso canal e que está em uma série de vídeo chamada Missões 3 Minutos. Colocar também um link para você ver todos os demais vídeos da série Missões 3 Minutos

Também quero lembrar que o nosso canal no Youtube trazemos informações práticas quanto a vida em missões. Se você tem interesse se inscreva, ativa as notificações e compartilha os vídeos a outros que também amam missões.



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Pastor Peniel Nogueira Dourado

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Missões em 3 Minutos



Novamente nossa quarentena aqui em Santa Cruz de la Sierra foi estendida para mais 15 dias. Assim iremos até o dia 30 de junho fechados

Bem, já estou me acostumando a andar a pé pela cidade. Também estamos pensando na possibilidade de comprar uma bicicleta, pois andar em uma cidade de 2 milhões de habitantes a pé é complicado. Não que deixamos de orar por esta situação, mas que devemos seguir lutando e prosseguindo com a Obra 

Quanto ao trabalho vamos desenvolvendo com as oportunidades que temos. O exemplo que eu posso dar foi a situação de ontem que veio a nossa Base de Apoio às 22:00 horas alguns irmãos que estavam de viagem a região central de Bolívia e já aproveitamos para dar bíblias e folhetos para o trabalho que fazem na cidade de Quillacollo

MISSÕES EM 3 MINUTOS
Como nossa quarentena aqui em Bolívia se estende até o dia 30 deste mês, então pensei acrescentar um quadro novo em nosso canal chamado Missões em 3 Minutos. 

A ideia é trazer assuntos sobre missões mais profundos em três minutos. Eu sei que é complicado aprofundasse em algo em tres minutos, mas daremos ao menos a introdução e direcionaremos a outros vídeos ou playlist onde o interessados terá maior informação

O link do vídeo de hoje esta abaixo

Queria terminar lembrando aos irmão cadastrados que toda segunda estamos enviando os emails sobre missões e aos participantes do Programa de Participação os emails são enviados na quarta feira com maiores informações do trabalho

Forte abraço a todos

Pastor Peniel Dourado

Vidas angustiadas no evangelismo


ALCANÇANDO VIDAS ANGUSTIADAS

Aqui postamos mais um vídeo mostrando um pouco do trabalho evangelístico em Bolívia. Em cada trabalho o SENHOR nos dá uma nova experiência e para nós é um prazer poder compartilhar com vocês.

No dia eu tive o privilégio de sair às ruas de Santa Cruz de la Sierra com o irmão Henry Torres, nosso líder do Ponto de Apoio aqui em Santa Cruz de la Sierra. Fizemos a distribuição da Palavra de Deus escrita e pregando a mensagem do Evangelho ao povo.

Em cada evangelismo temos uma nova experiência. Deixo o vídeo abaixo para que você assista e esteja orando por nós.

Animo você a fazer o mesmo onde você está. O Evangelho é o mesmo e os pecadores tem o mesmo coração tão carregado pelo pecado e tão desesperado pelo amor de Deus. Como já tenho dito, cada evangelismo têm sido uma nova experiência e certamente você experimentará o mesmo se ao menos se levantar e for onde os pecadores estão.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR  –  https://youtu.be/r4-5iPk7_W4

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Pastor Peniel N. Dourado

domingo, 14 de junho de 2020

Avanços na comunicação missionária



Hoje eu quero compartilhar um pouco de como vai nossa comunicação aqui no serviço de missões. Bem, estive olhando nossos vídeos e fiquei bastante contente, pois estamos conseguindo alcançar cada vez um público mais jovem. 

Segundo o analitic do Youtube 48% do público que assiste nossos vídeos tem entre 13 a 35 anos. Não é fácil alcançar um público mais jovem, mas Deus vai nos dando estratégias. E o que queremos é inserir no coração da juventude o amor por missões

Sobre os e-mails eu louvo a Deus, pois cada dia temos mais gente fazendo o cadastro e aprendendo sobre missões. Toda segunda feira enviamos informações sobre a vida prática em missões e o número dos interessados vai crescendo

Se você fez o cadastro e não recebe é só olhar na caixa de SPAN. Isso serve aos irmãos do Programa de Participação e que recebem nossos emails informativos. 

Se você usa Gmail verifique se os emails nao estão caindo na aba social. O Gmail tem várias abas e as vezes confunde um pouco. De qualquer forma, qualquer problema entre em contato conosco

Bem, vou finalizar dizendo que é uma benção poder transmitir a visão missionária ao povo de Deus. Temos a plena certeza que Deus ama missões e esse amor deve esta em nosso coração

Abaixo vou deixar o link do nosso vídeo postado ontem. Espero que você seja edificado

Clique no link abaixo para assistir

Forte abraço e que o Senhor vos abençoe

Pastor Peniel Dourado

sábado, 6 de junho de 2020

O processo de aculturação do missionário no campo de missões



Em primeiro lugar vamos procurar saber o que é aculturação. Em um dicionário qualquer vamos encontrar que é o "processo de modificação cultural de indivíduo, grupo ou povo que se adapta a outra cultura ou dela retira traços significativos." 

Em uma publicação do Wikipédia encontrei que "segundo o historiador francês Nathan Watchel, aculturação é todo fenômeno de interação social que resulta do contato entre duas culturas, e não somente da sobreposição de uma cultura a outra. 

Já Alfredo Bosi, em Dialética da colonização, afirma que esse fenômeno provém do contato entre sociedades distintas e pode ocorrer em diferentes períodos históricos, dependendo apenas da existência do contato entre culturas diversas, constituindo-se, assim, um processo de sujeição social. A maioria dos autores acredita que a aculturação é sempre um fenômeno de imposição cultural."

É importante observar que no contato de duas culturas diversas é iniciado um processo de "sujeição social", ou seja, uma cultura com o passar do tempo vai suprimindo a outra. E tendo o conhecimento dessa verdade é importante o missionário ter a maior ciência possível do campo de missões para que ele não fira a cultura alheia impondo sua própria cultura, ou, o que pode acontecer também, aos que estão atuando entre culturas dominantes, venha ser neutralizado não podendo exercer seu trabalho. 

O equilíbrio e a consciência de sua posição diante de Deus e dos homens, a firmeza na chamado e a base firme no poder transformador do evangelho em qualquer meio cultural é de suma importância.

O EVANGELISTA INTERCULTURAL

Para mim esta é a melhor definição de um missionário: Ele é um evangelista intercultural, ou seja, transpõe barreiras culturais para pregar o evangelho sem gerar domínio e se deixar dominar pela cultura alheia. Um missionário preparado está consciente do novo ambiente em que está inserido, das diferenças entre os povos e o conhecimento que Deus reconhece essas diferenças, do cuidado com o etnocentrismo encrustado em sua própria cultura pelo pecado e o firme propósito de transmitir Cristo Jesus e a mensagem de salvação contextualizando sempre e nunca caindo no erro do sincretismo.  

O processo de aculturação deve ocorrer de forma pensada e intencional com o alvo de gerar conexão com o povo nativo. Para isso é necessário estudar o campo de missões antes ir e iniciar qualquer atividade, quando no campo de missões ter o devido contato com o povo nativo o maior tempo possível, compreender suas dificuldades, suas aspirações, o que acreditam ser de valor e etc.

O erro mais frequente de missionários em meio culturas diferentes é isolar-se do povo nativo ou ter maior contato com o povo de sua mesma comunidade e, no nosso caso, a comunidade brasileira. Este último é o mais comum e gera um distanciamento do missionário com o povo nativo levando o evangelista intercultural brasileiro morar anos no campo missionário e não aprender a língua nativa, não ter conhecimento nenhum dos hábitos alimentares, os valores culturais e etc.

Mas, por que é tão necessário a aculturação por parte do missionário? O motivo é o Evangelho. Sim, o evangelho deve ser transmitido ao povo nativo e para que você possa alcançar o povo você deve saber falar a linguem local. Existe dois tipos de linguem de um povo: A primeira é o idioma e a segunda linguem de um povo é a cosmovisão.

Você pode até saber falar o idioma do povo local, mas se não compreender a cosmovisão do povo certamente não compreenderá o povo nativo de forma mais aproximada e também o evangelista intercultural será mal interpretado, ou seja, não compreendido pelos nativos. Tudo isso te leva a falta de conexão e não havendo conexão não haverá transmissão do evangelho, a falta de aceitação do evangelho.

Este é o motivo de muitos bons obreiros que fazem trabalhos maravilhosos em determinadas regiões do Brasil, mas quando vão fazer a obra em outras regiões com distâncias culturais maiores não conseguem fazer nada fazem nada. Eu posso ser mais específico com este exemplo? 

Bem, tenho visto obreiros que abriram dezenas de igrejas no Brasil, mas vieram a Bolívia e não fizeram nada. Passaram mais de 10 anos no campo tentando de um lado para outro, deram suas vidas, lutaram, usaram todas as ferramentas que aprenderam em regiões como Rio de Janeiro e São Paulo, mas aqui não tiveram nenhum resultado.

Normalmente vão embora dizendo que o povo é muito duro e saem duvidando do seu chamado. Bem, eu não vou dizer que nenhum povo de qualquer lugar é fácil de alcançar, mas eu posso dizer que não é porque você foi chamado por Deus que Deus esqueceu que deu a você a capacidade de estudar, aprender, ter estratégias de avanço no campo de missões. Muitos foram chamados, sim, mas pecaram na preparação para ir ao campo e, enquanto no campo, não buscaram obter conhecimento para desenvolver o trabalho que Deus lhes confiou.

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS A CURTO PRAZO

Temos feito vários vídeos falando sobre viagens missionárias a curto prazo e um dos pontos abordados é o relacionamento dos membros do grupo com os nativos. Muitos vezes o choque de cultura gera problemas os quais vão ficar nas mãos do missionários que permanecerá no campo, enquanto que os membros do grupo vão embora.

É quase que impossível dizer que haverá avanço no processo de aculturação por parte do missionário em um período de 15 ou 20 dias no campo. É por isso que acredito que o grupo deve estudar o máximo possível a cultura onde estará atuando e ouvir o missionário que está por tempo integral no campo missionário.

Experiências em outras regiões de culturas diferentes também não são válidas para a aculturação do missionário, tendo em vista que cada campo missionário tem sua própria realidade e é de extrema ignorância aos que já estiveram em viagens missionárias em diversos países em período de 15, 20 ou alguns meses dizer que têm experiência quanto a aculturação e conexão com os nativos.  

A sabedoria neste ponto está sempre estudar e escutar o máximo possível o missionário que está por tempo integral no campo de missões colocando em prática o que foi aprendido

Nosso vídeo de hoje....

Eu sempre deixo um vídeo onde falamos sobre o assunto. Espero que você possa aproveitar e se você pretende ir ao campo de missões é interessante fazer suas anotações.

Quero lembrar que nosso objetivo é trazer o assunto da forma mais prática e simples possível com o alvo de gerar crescimento quanto ao conhecimento da vida prática no campo de missões



terça-feira, 2 de junho de 2020

ESTRATÉGIAS MISSIONÁRIAS E AS ETNIAS NO CAMPO MISSIONÁRIO



O trabalho missionário tem usado a estratégia da tradução da Palavra de Deus escrita aos povos no idioma nativos, seja o Novo Testamento, Evangelho de São João ou mesmo a Bíblia completa. Esta simples atitude abre as portas para entrarmos em um interior, muitas vezes fechado, de uma determinada etnia.

Se uma etnia está fechada às ideias externas esta mesma etnia estará fechada ao evangelho que o missionário estará trazendo. Não receberá o missionário e muito menos a mensagem que o missionário traz.

Assim, a literatura no alcance dos povos é fundamental no avanço do serviço de missões. Um folheto com uma pequena porção da Palavra de Deus escrita no idioma nativo poderá abrir portas para toda a Mensagem de Salvação e para a própria Bíblia no idioma nativo.

Para que o missionário possa trabalhar nesta frequência é importante o primeiro e simples passo de reconhecer as etnias que estão dentro de um país. Podemos falar de Bolívia como país que tem mais de 30 etnias como nações dentro da nação de Bolívia. Esta é a razão do nome do estado ser Estado Plurinacional de Bolívia, ou seja, são várias nações (etnias) dentro da nação de Bolívia.

A estratégia do reconhecimento das etnias e trabalhar neste contexto nos leva a compreender que a  comunicação do Evangelho na própria língua de uma pessoa, ou seja, de um nativo é vital para o evangelismo eficaz. Mesmo que o pragmatismo no serviço missionário seja a bandeira de muitos que vão ao campo de missões

Assim, a mera aprendizagem da língua de uma pessoa, a fim de ser capaz de comunicar uma mensagem importante, que é o Evangelho, já é o reconhecimento da dignidade e da importância de uma etnia e este sentimento de importância sendo percebido abrirá muitas portas à pregação do evangelho.

Quando você dá o primeiro passo de trazer a Palavra de Deus no idioma do povo ao povo é incrivelmente enobrecedor da identidade étnica. Em certa ocasião eu fazia a distribuição da Palavra de Deus escrita em uma feira de Santa Cruz de la Sierra. Nosso folheto tinha dois lados: De um lado era em espanhol e do outro lado no idioma quechua.

Percebi que o povo estava jogando no chão mais do que o normal. Então observei que estava entregando com o lado em espanhol para cima. Inverter a posição mudou completamente o quadro de aceitação. Simplesmente ninguém jogou o folheto no chão.

Este é um simples exemplo de se reconhecer a etnia no campo de missões e obter a porta aberta para levar o Evangelho. Poderíamos falar muito mais sobre o assunto, mas quero apenas enfatizar a importância de você olhar para os países e dar uma atenção maior as etnias.

Abaixo deixo um vídeo onde eu falo sobre a importância do reconhecimento das etnias pelo missionário. Espero que você assista com o coração aberto ao crescimento

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Pastor Peniel Nogueira Dourado

segunda-feira, 1 de junho de 2020

O que é uma Obra Missionária Abençoada?



Hoje logo pela manhã estive pensando nesta palavra: O que é uma Obra Missionária Abençoada? Eu já tive várias vezes conversas com pessoas envolvidas em missões e muitas vezes entramos neste assunto.

Tenho muito problema com aqueles que querem medir o serviço de missões e dizer que é abençoado ou não por bens materiais adquirido. Alguém que entrega sua vida ao serviço do Mestre para o campo de missões faz entregando a vida e não bens e nem dinheiro, agora por que medir o serviço por bens e dinheiro?

Outro conceito errado é medir a obra missionário por grau de sofrimento. Quem sofre mais é o melhor missionário. A Obra mais sofrida é a que leva o troféu de Obra Missionária Abençoada. Desculpe se você tem esses conceitos, mas eu não tenho aprendido assim. 

Ninguém sofre em missões para ser um missionário, mas você pode sofrer em missões por ser um missionário e está no campo fazendo missões. Estes são conceitos totalmente diferente.

Editei um vídeo falando um pouco sobre a Obra Missionária Abençoada. Foi o que o Senhor colocou em meu coração nesta manhã fria de 1º de junho aqui em Santa Cruz de la Sierra.

Lembro que ainda estamos em quarentena e segundo as autoridades locais seguiremos assim até o dia 14 deste mês. Começamos a quarentena na metade do mês de março, assim que vamos completando na presente data dois meses e meio trancados em casa em poder sair. 

Esteja orando por nós para que o Senhor dê solução a esta situação.



  

sábado, 30 de maio de 2020

Serei aceito no campo de missões?


Eu recebo uma pergunta frequentemente por parte de novos missionários que se preparam para o campo de missões: "Pastor Peniel, como é a aceitação do evangelho em Bolívia". Lendo um pouco sobre antropologia missionária encontrei que esta pergunta parte da preocupação do próprio missionário se será aceito ou não.

Eu louvo a Deus pelos missiólogos que o Senhor Jesus tem levantado nos últimos tempos os quais tem juntado o conhecimento na antropologia com os objetivos da obra missionária; a aceitação do missionário e da mensagem do evangelho são assuntos importantes para quem deseja ir ao campo de missões e desenvolver algo para o Senhor.

Hoje postei um vídeo em formato de vlog. Quero lembrar que o vídeo foi gravado alguns dias da quarentena e por isso há bastante movimento de pessoas e carro nas ruas. 

Mas neste vídeo eu trago alguns assuntos importantes sobre distância cultural, compreensão da cosmovisão no campo de missões, a simples análise da estrutura social, valores culturais e outros pontos os quais são importantes ao missionário para obter uma rápida compreensão do campo e ter um panorama das dificuldades que serão enfrentadas.

Bem, quanto a nós neste exato momento, continuamos em quarentena. Creio que dia 30 Bolívia começará a flexibilizar. Sabemos que será gradativo, mas estamos orando para Deus realmente comece a voltar à normalidade nem que seja aos poucos.

Forte abraço e continue orando por nós


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Quem pagou tua passagem?



Sexta feira é o dia da Mina sair e fazer compras. Mas toda sexta a questão é a mesma: Mina não gosta de sair sozinha na rua e eu tenho que sair no lugar dela.

Eu pego a identidade dela e vou fazer algumas compras. Próximo a nossa casa tem um mercado que me permite entrar usando a identidade da Mina. Normalmente os guardas me perguntam porque eu estou no lugar da minha esposa e eu digo que temos filhos pequenos. Apenas este mercado próximo de minha casa me permite entrar. Os demais não me deixaram entrar mesmo eu quase que implorando

Mas, tudo bem. Já estamos com dois meses neste mesmo ritmo. Não vou dizer que nos acostumamos, porque realmente ficar trancados dentro de casa não dá para acostumar. Mas vamos adaptando e procurando viver da melhor forma possível.

Hoje gravei um #diaadiamissoes indo ao mercado. Além de mostrar um pouco do movimento na rua, como estamos passando nesta quarentena restrita em Bolívia, também gosto de meditar sobre o que tenho lido na Palavra, sobre o que o Espírito Santo tem falado em meu coração e etc. Aproveito para gravar e compartilhar com você o que Deus tem derramado em meu coração


RESULTADO DO MISSIONÁRIO IGNORAR AS ETNIAS





Ultimamente o Senhor tem levado meus olhos a visualizar um pouco mais de perto a questão das etnias em uma perspectiva missionária. Nós conhecemos esta palavra, sabemos que existe, mas aparentemente parece algo muito distante de nós, um termo de documentário ou até mesmo de filme, mas não algo que venha ser parte de nossas vidas.

O impressionante que quando comecei a fazer uma ligeira pesquisa com o objetivo de obter um pouco mais de conhecimento e aplicar em minha própria vida em missões observei o quanto caminhamos distante dessa realidade.

Ser ignorante quanto as etnias no serviço de missões é realizar um trabalho mal feito. De forma equivocada olhando ao mundo como vemos em nosso mapa, mas é importante compreender que os povos não estão divididos apenas em países, mas em etnias.

Quando eu cheguei em Bolívia no ano de 2006 tinha em mente fazer algo para o Reino de Deus na nação de Bolívia. O tempo passou e encontrei muitas histórias frustradas de missionários que tentaram fazer algo neste país e não fizeram muito. Muitos desses homens de Deus tinham experiência de abrir igrejas, já trabalhavam na Obra a muito tempo, mas quando chegaram aqui não fizeram muita coisa. Mas, por que?

Por que dentro desta nação chamada Bolívia em alguns lugares os missionários brasileiros tinham mais resultados e em outros não? Por que em Santa Cruz de la Sierra e em toda região baixa de Bolívia existem tantas igrejas abertas por missões brasileiras e na cidade de La Paz, Oruro e Potosí não conseguem fazer muito. Por que?

Seria a altitude, o frio, a cultura, a distância do Brasil? Sinceramente minha mente era bombardeada por muitas perguntas e quando encontrava outro missionário a conversa girava em torno dos “lugares difíceis” do desenvolvimento do Obra de Deus.

Estudando um pouco sobre Bolívia e pesquisando sobre o assunto encontramos algo que muitas vezes foge completamente ao conhecimento do missionário brasileiro: As diferenças étnicas.

Sim, o missionário brasileiro sabe que existem as etnias e que Bolívia é uma país com várias etnias, mas este assunto é levado de forma superficial, algo que não se deve dar muita importância, pois o mais importante é a unidade do povo boliviano mediante o sentimento pátrio que todos nós temos.

O grande problema é que as coisas não são tão simples assim. Podemos dizer que dentro da nação de Bolívia existem muitas outras nações. Essas “outras nações” são as etnias dentro de Bolívia. No período do governo de Evo Morales Ayma o nome da nação de Bolívia foi modificado de República de Bolívia para Estado Plurinacional de Bolívia. Agora eu quero que você atente para o nome PLURINACIONAL, pois aqui nos fala muita coisa.

Plurinacional traz a ideia de várias nações dentro de uma nação. Tal ideia é até absurda para nós que vivemos sob uma filosofia política moderna do nacionalismo em que a nação deve ser fortalecida e não as etnias.

Agora, devemos lembrar que por algum motivo as etnias se juntam. E se em algum lugar os povos estão se organizando em etnias essas motivos estão super ressaltados ao ponto de até competir com o sentimento pátrio que tanto nós compreendemos.

Assim, chegamos ao conhecimento que Bolívia tem mais de 30 etnias. Temos 3 milhões da população formado pelo povo mestiço, 2,5 milhões de quechua, 2 milhões de aymaras e depois temos chiquitanos, guaranis, guarayos, ayores, baures e etc. Esses povos estão organizados em regiões dentro de Bolívia.

E é justamente aqui neste ponto da falta do reconhecimento das etnias e uma preparação adequada para trabalhar com cada povo de forma particular que encontramos missionários sofrendo profundas frustrações no tão difícil, ao menos para muitos, campo missionário que é Bolívia.

Não estou dizendo que trabalhar em Bolívia é fácil e também não estou dizendo que é difícil. O que quero deixar claro é que não conhecer as diferenças étnicas, não as reconhecer e se preparar devidamente para trabalhar nesses lugares fará de Bolívia ou qualquer outro país que vive realidade étnica parecida um campo missionário espinhoso.

Eu estava fazendo uma pesquisa sobre a China e vi que aquele país é mais que um grande e populoso país. China tem mais de 50 etnias as quais são como sob nações dentro da grande nação chinesa. Tais etnias falam idiomas diferentes, muitas vezes culturas diferentes, cosmovisão diferente e etc.

Eu fiz uma ligeira pesquisa sobre Uganda e quero trazer aqui para você ter uma compreensão dessa situação.

Naquele país africano tem mais de 50 etnias em quatro divisões principais. A maior divisão é o Bantu, localizado na metade sul do país, que representa mais de 60% da população, o que equivale a quase metade das etnias no país.

A maior etnia é a Baganda, que domina a área ao redor da capital, Kampala, embora representem menos de um quinto da população do país. Os Baganda são duas vezes mais numerosos que qualquer outra etnia bantu, apesar de alguns deles como o Bankole, Bakiga e Basoga terem populações de um a dois milhões.

A segunda maior divisão é Nilotic, concentrada na metade norte do país, compondo cerca de um quarto da população, divididos entre 18 etnias incluindo os Iteso, Acholi e Karamajong.

A terceira divisão étnica dentro de Uganda, que representa apenas 5% da população, é a etnia Sudanic do nordeste. Mas mesmo eles estão divididos em mais oito etnias. São subdivisões dentro de uma mesma etnia.

A divisão final, de cerca de 2%, é composta por imigrantes de países vizinhos e comunidade asiática que é crescente nos últimos tempo.

Amados, você não pode pensar em fazer missões de verdade sem levar em consideração tudo isso. Se um dia você pensar fazer missões em Uganda estude cada região, cada etnia, como vivem, que idioma falam, cultura, estrutura social, a cosmovisão da etnia específica para que você possa pensar em fazer alguma coisa naquele país.

E voltando a Bolívia, dá para compreender o porque muitos não conseguem fazer quase nada? As etnias são diferentes uma das outros falando idiomas diferentes, costumes diferentes, cultura diferentes, valores diferentes, cosmovisão diferentes e se você quiser entrar e trabalhar com uma determinada etnia você deve buscar colocar o foco em UMA ETNIA de cada vez e nunca olhar uma nação como Bolívia ou Uganda como um todo.

Eu tenho um vídeo postado no meu canal onde eu falo um pouco mais sobre o assunto. Espero que você tire tempo para assistir. Eu gravei justamente pensando neste assunto. Espero realmente poder ajudar você a compreender mais o campo de missões e de forma prática.

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